Irretocável
Belluzzo e o caldeirão do futebol
Conheço o professor Luiz Gonzaga Beluzzo há muitos anos, embora nos últimos tempos pouco contato eu tenha mantido com ele.
Beluzzo, que é advogado formado pela USP, ganhou grande projeção como economista. Recordo-me quando, no começo dos anos 1970, ele e um pequeno grupo da Unicamp redigiram uma cartilha para o MDB, onde demoliram todos os aspectos do “Milagre Brasileiro” construído pelo “Mago de Todos os Governos”, Delfim Netto. É até hoje um dos documentos mais importantes na luta do País por sua redemocratização.
Beluzzo, além de competente é sério e um palmeirense raivoso. Sempre que encontro com ele ouço opiniões sobre táticas, jogadas, gols etc. É um apaixonado pelo Palmeiras, a tal ponto que por seu Clube quase perde a razão.
Como pouco temos conversado, mas o conhecendo de longa data e acompanhando suas entrevistas, estou certo de que ele está enojado com o mundo do futebol.
Ao chegar à presidência do Palmeiras, Clube para o qual seu pai tanto contribuiu, certamente deve ter visto a podridão que é esse meio, em que se reúnem pessoas de toda falta de compostura, nível ou princípios. E não são apenas dirigentes, incluindo-se boa parte da mídia, empresários, atletas e outros menos cotados.
Beluzzo certamente ficou possesso com a anulação do gol de Obina, mas igualmente deve estar vivendo grande desilusão por conhecer a fundo o mundo do futebol.
O futebol romântico das arquibancadas desaparece quando surgem os milhares de interesses por outros lados. E o caldeirão do futebol, para os que têm olfato, cheira mal.
Beluzzo deveria seguir a máxima de João Havelange, que me desculpe o Juca: “Dirigente de futebol não fala sobre jogadores, jogadas e táticas e deve ir muito pouco aos estádios.”
Ele é tão diferente como dirigente que- no Tribunal – confirmou suas palavras, o que certamente não é a prática do mundo do futebol.
Por ROQUE CITADINI - 18/11/2009
Conheço o professor Luiz Gonzaga Beluzzo há muitos anos, embora nos últimos tempos pouco contato eu tenha mantido com ele.
Beluzzo, que é advogado formado pela USP, ganhou grande projeção como economista. Recordo-me quando, no começo dos anos 1970, ele e um pequeno grupo da Unicamp redigiram uma cartilha para o MDB, onde demoliram todos os aspectos do “Milagre Brasileiro” construído pelo “Mago de Todos os Governos”, Delfim Netto. É até hoje um dos documentos mais importantes na luta do País por sua redemocratização.
Beluzzo, além de competente é sério e um palmeirense raivoso. Sempre que encontro com ele ouço opiniões sobre táticas, jogadas, gols etc. É um apaixonado pelo Palmeiras, a tal ponto que por seu Clube quase perde a razão.
Como pouco temos conversado, mas o conhecendo de longa data e acompanhando suas entrevistas, estou certo de que ele está enojado com o mundo do futebol.
Ao chegar à presidência do Palmeiras, Clube para o qual seu pai tanto contribuiu, certamente deve ter visto a podridão que é esse meio, em que se reúnem pessoas de toda falta de compostura, nível ou princípios. E não são apenas dirigentes, incluindo-se boa parte da mídia, empresários, atletas e outros menos cotados.
Beluzzo certamente ficou possesso com a anulação do gol de Obina, mas igualmente deve estar vivendo grande desilusão por conhecer a fundo o mundo do futebol.
O futebol romântico das arquibancadas desaparece quando surgem os milhares de interesses por outros lados. E o caldeirão do futebol, para os que têm olfato, cheira mal.
Beluzzo deveria seguir a máxima de João Havelange, que me desculpe o Juca: “Dirigente de futebol não fala sobre jogadores, jogadas e táticas e deve ir muito pouco aos estádios.”
Ele é tão diferente como dirigente que- no Tribunal – confirmou suas palavras, o que certamente não é a prática do mundo do futebol.
Por ROQUE CITADINI - 18/11/2009
Caro Citadine, o Presidente do Botafogo Carioca, quando assumiu a presidencia, tinha uma imagem inretocavel, mas depois de algum tempo, mudou completamente, no episódio do afastamento da bandeirinha paulista, estava mais para Caixa d'agua. ou o ex-presidente vascaino, que prefiro nem falar o nome.
Será que a permanencia do Beluzo no Palmeira, não o levará para o mesmo caminho.Principalmente depois do jogo de hoje.
nao conseguia mandar o comentário e mandei como anonio para facilitar
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