Disponíveis, alto nível, porém, alto custo.
O mercado de técnicos desempregados está pomposo e os clubes que desejam profissionais de ponta, o recheado mercado, disponibilizam nada mais nada menos que:
Muricy Ramalho - tri-campeão brasileiro e outros títulos regionais na bagagem;
Vanderley Luxemburgo - penta campeão brasileiro e dirigiu a seleção conquistando o título da Copa América de 1999 e do pré-olímpico de 2000 e tem ainda diversos títulos regionais que é sua especialidade;
Carlos Alberto Parreira – Campeão Brasileiro, dirigindo a seleção conquistou a Copa do Mundo de 1994, Copa América de 2004 e Copa das Confederações de 2005.
Títulos e prestígios que custam muitas cifras aos clubes que desejam os serviços desses profissionais.
Muricy, dado como certo para comandar o Palmeiras, o mesmo que dispensou Luxemburgo e não consumou a contratação por motivos financeiros. A saída de Luxemburgo e sua comissão técnica que custava ao clube cerca de um milhão de reais mensais deixaram rombos que não permitiram aceitar pagar o salário de 600 mil mensais pedido por Muricy Ramalho.
Assim declarou também, Marcelo Teixeira, presidente do Santos, que ao ser questionado se o substituto de Wagner Mancini seria Vanderley Luxemburgo, foi direto ao dizer que os custos elevados para ter o treinador estão fora da realidade do Santos.
Apesar de achar, o que o presidente Santista diz não se escreve, o Santos acertadamente descarta a possibilidade de contratar técnico de altos custos, uma vez que mal consegue pagar salários de jogadores e até mesmo alguns exames de ressonância de atletas.
Em relação a Parreira, o Fluminense usou-se do custo-benefício e chegou a conclusão que manter o treinador, traria muito mais prejuízo aos cofres e tão pouco benefício ao clube. Resultado : dispensou o treinador.
Altos salários são problemas não somente aos clubes, mas agora dos técnicos bem pagos do país.
O Palmeiras poderá anunciar a permanência de Jorginho no comando do Verdão, assim como o Santos, poderá também manter o auxiliar Serginho Chulapa. Por motivos financeiros, os dois times devem seguir o mesmo caminho do Fluminense que acabou efetivando o interino Vinícius Eutrópio após a saída de Carlos Alberto Parreira.
Com essa nova linha financeira que os clubes começam adotar, esses técnicos prestigiados e de altos salários, ou vão para o exterior, ou devem se adequar as realidades do futebol brasileiro.
Esperamos que os presidentes de Palmeiras, Santos e Fluminense cumpram com suas declarações e realmente pensem na saúde financeira de seus clubes. Além do mais, já passou da hora de o futebol brasileiro implantar um teto salarial.
by Vico !
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