Devolvam o SCCP a seu Povo
A Nação Corinthiana está perplexa. Alcançamos Fevereiro de 2011 em fúria. O Sport Club Corinthians Paulista vive momento único de humilhação, desmando e destruição de sua cultura e tradição.
O Corinthians nasceu para ser o time do povo. E para ser por ele construído, conforme estabeleceram os heróis fundadores, no Bom Retiro, em 1910.
Hoje, no entanto, esses valores estão sendo solapados por uma política interna de elitização, loteamento e apropriação indébita.
O clube que orgulhosamente nasceu dos operários, carroceiros e lavadeiras mantém hoje um vergonhoso regime de “apartheid”, no qual a maior parte dos ingressos é reservado aos mais favorecidos.
Os mais humildes, muitas vezes os mais apaixonados pelo Timão, são trancados do lado de fora dos estádios. Para os dirigentes do clube, essa segregação é inevitável e chique.
Lamentável que se patrocine na agremiação um processo contrário àquele em curso no país. Se o Brasil incluiu milhões de cidadãos, Andres Sanchez e L. P. Rosenberg excluem.
Esse desvario elitista afasta hoje até mesmo a classe média dos estádios. Ingressos de setores como a Especial Laranja tiveram aumento de até 500% nos últimos anos.
Isto é um acinte, um atentado contra os pilares da estabilidade econômica.
Muitos desses fiéis de razoável poder aquisitivo foram obrigados a migrar para as arquibancadas e tobogã do Pacaembu, obviamente reduzindo os lugares destinados aos trabalhadores de menor poder aquisitivo.
Essa prática sistematizada de elitização tem esvaziado as áreas de público nas laterais do campo. Dessa forma, reduziu-se tremendamente o impacto do fator torcida nas partidas do time.
Todo esse projeto de desvirtuamento tem origem numa visão atrasada, tola e ultrapassada do negócio-futebol. Sanchez e Rosenberg copiam no microcosmo os idiotas especuladores que meteram o mundo na crise de 2008-2009.
Num momento em que o mundo empresarial trata de desenvolvimento humano sustentável, inclusão social e abertura de novos mercados, o Corinthians regride historicamente, reduz seu contingente de fiéis-torcedores-consumidores efetivos e estreita seus horizontes de crescimento consistente na obtenção de receitas.
Num período em que milhões de brasileiros ascenderam à classe C, a equivocada política corinthiana é de fidelizar prioritariamente os representantes da classe A.
Não há dúvida de que um clube moderno necessita de recursos, mas eles são meio e não fim.
Um clube de futebol existe para dar alegria e satisfação a sua gente, e não para enriquecer grupos criminosos de interesse ou espertalhões de boa lábia.
Nesse processo de desconstrução violenta da cultura corinthiana, o que era da imensa Nação foi repartido entre grupos de cartolas e agentes sequiosos por predar o patrimônio do Corinthians, o que inclui seus ativos intangíveis.
Esse loteamento constituiu pequenas máfias que controlam, sobretudo, a contratação de atletas. O que está em jogo atualmente é o business particular, e não o interesse da Fiel Torcida, verdadeira dona da instituição.
Hoje, o clube gasta milhões com jogadores descompromissados, incapazes ou simplesmente inativos. É a maior folha salarial do Brasil.
Se recebem fortunas todo mês, é fato que esses valores provêm do investimento de cada corinthiano em ingressos, produtos licenciados ou aquisição de produtos de patrocinadores diretos e indiretos.
Se não há justa retribuição em forma de trabalho e dedicação, caracteriza-se apropriação indébita dos recursos da Nação Corinthiana.
São muitos os exemplos desse descaso com os verdadeiros mantenedores do clube.
No Campeonato Brasileiro de 2009, não houve o devido empenho, tampouco disciplina organizativa. Assim como no Paulista de 2010, na Libertadores de 2010 e no Campeonato Brasileiro de 2010.
Nesse último, a república dos marajás usurpadores fugiu a suas responsabilidades no momento crucial do torneio, desperdiçando a chance de oferecer à torcida o merecido presente do Centenário.
E, pior, como proeza, empataram com o Goiás C no último jogo, o que nos atirou de modo infame na Pré-Libertadores.
Não é preciso relembrar o que ocorreu nessa disputa. A Fiel foi humilhada por um grupo desordenado de atletas abobados, sem vontade, sem garra e sem qualquer compromisso com nossa tradição de luta.
Uma das maiores vergonhas de nossa história.
Em vista desta completa descaracterização, a Fiel Torcida exige mudanças imediatas na gestão do clube.
• Devolução imediata do Corinthians a seus proprietário de direito: o povo!
• Desmantelamento dos grupos de extração predatória que tomaram de assalto o SCCP, o que inclui cartolas e seus parceiros externos.
• Demissão imediata dos inúmeros atletas que servem de eixo no processo sistemático de apropriação indébita dos recursos da Nação Corinthiana.
O mais valioso ativo do Sport Club Corinthians Paulista é sua gente e sua espetacular tradição de luta, mestiçagem, dedicação e solidariedade.
Essas virtudes é que fizeram nosso Corinthians tão amado (e tão odiado). Elas definem nossa marca, a mais valorizada no futebol brasileiro.
Elas exprimem nosso jeito único de pensar, agir e ser, em conformidade com o espírito de união fraterna dos heróis fundadores.
Portanto, tirem suas mãos infectas do nosso Corinthians. Devolvam-no a seu povo! Já!
Resistência Corinthiana 777
O Corinthians nasceu para ser o time do povo. E para ser por ele construído, conforme estabeleceram os heróis fundadores, no Bom Retiro, em 1910.
Hoje, no entanto, esses valores estão sendo solapados por uma política interna de elitização, loteamento e apropriação indébita.
O clube que orgulhosamente nasceu dos operários, carroceiros e lavadeiras mantém hoje um vergonhoso regime de “apartheid”, no qual a maior parte dos ingressos é reservado aos mais favorecidos.
Os mais humildes, muitas vezes os mais apaixonados pelo Timão, são trancados do lado de fora dos estádios. Para os dirigentes do clube, essa segregação é inevitável e chique.
Lamentável que se patrocine na agremiação um processo contrário àquele em curso no país. Se o Brasil incluiu milhões de cidadãos, Andres Sanchez e L. P. Rosenberg excluem.
Esse desvario elitista afasta hoje até mesmo a classe média dos estádios. Ingressos de setores como a Especial Laranja tiveram aumento de até 500% nos últimos anos.
Isto é um acinte, um atentado contra os pilares da estabilidade econômica.
Muitos desses fiéis de razoável poder aquisitivo foram obrigados a migrar para as arquibancadas e tobogã do Pacaembu, obviamente reduzindo os lugares destinados aos trabalhadores de menor poder aquisitivo.
Essa prática sistematizada de elitização tem esvaziado as áreas de público nas laterais do campo. Dessa forma, reduziu-se tremendamente o impacto do fator torcida nas partidas do time.
Todo esse projeto de desvirtuamento tem origem numa visão atrasada, tola e ultrapassada do negócio-futebol. Sanchez e Rosenberg copiam no microcosmo os idiotas especuladores que meteram o mundo na crise de 2008-2009.
Num momento em que o mundo empresarial trata de desenvolvimento humano sustentável, inclusão social e abertura de novos mercados, o Corinthians regride historicamente, reduz seu contingente de fiéis-torcedores-consumidores efetivos e estreita seus horizontes de crescimento consistente na obtenção de receitas.
Num período em que milhões de brasileiros ascenderam à classe C, a equivocada política corinthiana é de fidelizar prioritariamente os representantes da classe A.
Não há dúvida de que um clube moderno necessita de recursos, mas eles são meio e não fim.
Um clube de futebol existe para dar alegria e satisfação a sua gente, e não para enriquecer grupos criminosos de interesse ou espertalhões de boa lábia.
Nesse processo de desconstrução violenta da cultura corinthiana, o que era da imensa Nação foi repartido entre grupos de cartolas e agentes sequiosos por predar o patrimônio do Corinthians, o que inclui seus ativos intangíveis.
Esse loteamento constituiu pequenas máfias que controlam, sobretudo, a contratação de atletas. O que está em jogo atualmente é o business particular, e não o interesse da Fiel Torcida, verdadeira dona da instituição.
Hoje, o clube gasta milhões com jogadores descompromissados, incapazes ou simplesmente inativos. É a maior folha salarial do Brasil.
Se recebem fortunas todo mês, é fato que esses valores provêm do investimento de cada corinthiano em ingressos, produtos licenciados ou aquisição de produtos de patrocinadores diretos e indiretos.
Se não há justa retribuição em forma de trabalho e dedicação, caracteriza-se apropriação indébita dos recursos da Nação Corinthiana.
São muitos os exemplos desse descaso com os verdadeiros mantenedores do clube.
No Campeonato Brasileiro de 2009, não houve o devido empenho, tampouco disciplina organizativa. Assim como no Paulista de 2010, na Libertadores de 2010 e no Campeonato Brasileiro de 2010.
Nesse último, a república dos marajás usurpadores fugiu a suas responsabilidades no momento crucial do torneio, desperdiçando a chance de oferecer à torcida o merecido presente do Centenário.
E, pior, como proeza, empataram com o Goiás C no último jogo, o que nos atirou de modo infame na Pré-Libertadores.
Não é preciso relembrar o que ocorreu nessa disputa. A Fiel foi humilhada por um grupo desordenado de atletas abobados, sem vontade, sem garra e sem qualquer compromisso com nossa tradição de luta.
Uma das maiores vergonhas de nossa história.
Em vista desta completa descaracterização, a Fiel Torcida exige mudanças imediatas na gestão do clube.
• Devolução imediata do Corinthians a seus proprietário de direito: o povo!
• Desmantelamento dos grupos de extração predatória que tomaram de assalto o SCCP, o que inclui cartolas e seus parceiros externos.
• Demissão imediata dos inúmeros atletas que servem de eixo no processo sistemático de apropriação indébita dos recursos da Nação Corinthiana.
O mais valioso ativo do Sport Club Corinthians Paulista é sua gente e sua espetacular tradição de luta, mestiçagem, dedicação e solidariedade.
Essas virtudes é que fizeram nosso Corinthians tão amado (e tão odiado). Elas definem nossa marca, a mais valorizada no futebol brasileiro.
Elas exprimem nosso jeito único de pensar, agir e ser, em conformidade com o espírito de união fraterna dos heróis fundadores.
Portanto, tirem suas mãos infectas do nosso Corinthians. Devolvam-no a seu povo! Já!
Resistência Corinthiana 777
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