A demissão de Adílson Batista
Mário Gobbi induziu a saída de Adílson Batista.
Logo depois do vexame diante do Atlético Goianiense, fê-lo ver que as coisas estavam difíceis.
Adílson, que gosta de Gobbi assim como de Andrés Sanchez, achou que era mesmo sensato ir embora.
Embora acreditasse que com um pouco de sorte poderia ficar uns três anos no Corinthians.
Clube do qual gosta ainda mais.
Mas ao ver, na porta do vestiário do Pacaembu, com o presidente corintiano e o diretor de futebol, os mesmo torcedores da Gaviões que no sábado foram protestar com ambos por causa da recepção a outro grupo de torcedores, da dissidência da Rua São Jorge, Adílson percebeu que algo estranho estava acontecendo.
Acostumado a enfrentar os organizados do Cruzeiro por quase três anos, sentiu que a direção corintiana não tem a mesma firmeza que, então, a cruzeirense revelou.
E juntou os pontos.
Pedira o atacante argentino Miralles, do Colo-Colo, e o agente Mauro foi ao Chile para desaconselhar a contratação.
O preparador físico que sempre o acompanha também fôra vetado e os treinos específicos que gosta de ministrar eram precedidos por exercícios sempre iguais, apesar de ele estar acostumado a procedimentos diferentes.
William lento, Chicão com três quilos acima, contusões no atacado e a má ideia de trazer Thiago Heleno, além da impossibilidade de usar Ronaldo, mesmo com uma perna só, foram também fatores desestabilizadores.
Adílson Batista está voltando para casa, em Curitiba, de carro.
E não quer falar com ninguém, até porque ainda não acertou os termos financeiros de sua saída.
Que não foi a pedido dele, fique claro.
Apenas contou com sua concordância para não criar caso.
por Juca Kfouri
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