sexta-feira, 27 de março de 2009

Clássicos Paulistas: sinônimo de violência

Colunista : Adriano Gonçalves

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Nos últimos anos, nos jogos considerados clássicos em São Paulo, o que está chamando mais a atenção da imprensa e do Mundo, não é o futebol praticado pelas equipes em campo e sim a briga de torcedores organizados e policiais militares ao término de cada partida.

Essas brigas estão se tornando constante, no jogo entre São Paulo e Corinthians, no estádio do Morumbi, aconteceu o confronto entre policiais militares e os torcedores do Corinthians, no final desta batalha campal restaram vários feridos e muitas idéias para acabar com a violência nos estádios paulistas.

A mais recente ocorreu no jogo entre Corinthians e Santos, logo após o apito final do árbitro, a torcida santista entrou em confronto com a Polícia Militar, cenas horríveis onde policiais e torcedores trocaram socos e pontapés, saldo de 15 detidos e dois feridos.

Mesmo com toda está violência, o Brasil conseguiu o direito de sediar a Copa do Mundo de 2014, imagine o que o Mundo não está pensando ao ver está violência em nossos estádios?

Porém em 2003, no lançamento do Estatuto do Torcedor, os torcedores organizados tinham que fazer um cadastro na Federação Paulista de Futebol, para freqüentar os estádios com os instrumentos e roupas das suas respectivas torcidas, com este mesmo intuito de identificar e punir o torcedor.

Já passaram seis anos e até hoje nenhum torcedor foi punido, será que está é a forma mais fácil de lidar com torcedores?

Para o promotor Paulo Sérgio Castilho, o ideal seria a redução da carga de ingressos da torcida visitante de 10% para 5%, com está medida seria mais fácil controlar alguma violência - Estou enviando um ofício e recomendando à Federação e aos presidentes dos times.

Isso daria maior segurança ao torcedor em clássicos na capital.

Quando tivemos os ingressos divididos meio a meio, os problemas foram inúmeros.

Não sou favorável a ter uma única torcida.

Acredito que isso acabaria com o resto do brilho que o futebol ainda tem.

Os 10% não são ruins, mas, com 5%, aumentaríamos nossa margem de segurança – afirmou Paulo Castilho.

Fica a esperança para os torcedores que vão aos estádios, somente para se divertir e apoiar seu clube de coração, que todas essas medidas criadas saiam do papel, se torne uma realidade e realmente exista paz nos estádios.


Fontes para a matéria: Jornal Lance e Globo.com

1 Comentário:

Anônimo disse...

Não tenho mais o habito de ir aos estádios. Mesmo que seja jogo sem expressão, nuca se sabe o que irão fazer esses loucos organizados.

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